sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

DIA NACIONAL DO CEGO


                            #PraCegoVer: Imagem de um cartaz Dia Nacional do Cego, com as letras em                                 Braille. Tem uma aluna tentando ler a frase que está em braille para o português. 


                     Em homenagem ao Dia Nacional do Cego, o Campus Campos do Jordão colocou                                           um cartaz para a comunidade tentarem ler frases escritas em Braille.

OFICINA SOBRE BAIXA VISÃO

            http://sjc.ifsp.edu.br/portal/index.php/component/content/article/10-menu-institucional/403-semana-de-inclusao-social-e-mundo-do-trabalho

 #PraCegoVer: Tem três fotos, a primeira com alguns alunos com óculos grandes coloridos , a outra com outros alunos também com óculos grandes coloridos e a ultima foto com os dois professores realizando a oficina com os alunos dentro da sala de aula. 


                

      No Câmpus São José dos Campos na Semana da Inclusão Social e Mundo do Trabalho foi realizado uma oficina sobre baixa visão, onde foi explicado a definição, diferença entre baixa visão e erro de refração. Também foi falado sobre as alterações visuais mais frequentes, sobre as patologias mais comuns e por fim uma sensibilização com óculos de acordo com o tipo de visão, exemplo: como enxerga uma pessoa com catarata, com glaucoma, etc.

PROJETO MOSAICO

      O Projeto Mosaico iniciou suas atividades no Campus São José dos Campos em 2013. Suas ações, que sempre partem da exibição de obras cinematográficas, dá-se por meio de discussões críticas e atividades que promovem reflexões sobre a forma como vivenciamos e encaramos temas como relações de gênero, políticas de ações afirmativas, deficiências, e demais questões que envolvem diversidade humana e preconceitos socialmente estabelecidos. 

         Na Semana da Inclusão Social e Mundo do Trabalho, o projeto Mosaico realizou atividade, onde os alunos foram convidados a experienciar uma situação de deficiência visual, para que juntos pudessem pensar sobre as dificuldades e possibilidades trazidas por essa característica. Além disso, puderam levantar questões a respeito da nossa escola e das relações humanas que ela suscita: será que estamos em um ambiente realmente democrático, tanto na consideração e respeito às múltiplas peculiaridades inerentes às pessoas, quanto no projeto arquitetônico de nosso espaço físico?

http://sjc.ifsp.edu.br/portal/index.php/component/content/article/10-menu-institucional/403-semana-de-inclusao-social-e-mundo-do-trabalho
 #PraCegoVer: Tem três imagens; A primeira um grupo de alunos e funcionários do Campus de São José dos Campos em um auditório, onde todos estão olhando para a foto. A segunda imagem tem um aluno guiando um outro aluno vendado. A terceira imagem tem outro aluno orientando outro aluno que está vendado. 

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

SER HUMANO

 #PraCegoVer: imagem de uma criança menina síndrome de Down em um campo pegando em uma plantinha que tem algumas florzinhas.Tem uma frase na cor branca, maiúscula : Aprendam a viver com a Diferença!Isso sim é ser Humano. 

terça-feira, 22 de novembro de 2016

A Surdez em um dos Campus do Instituto Federal de São Paulo

A inclusão escolar tem sido um tema desafiador, especificamente quando diz respeito ao acesso das pessoas com surdez à escola comum.

Observa-se que em um Campus do Instituto Federal de São Paulo os professores não estão preparados para ensinarem alunos surdos. Isso porque não desenvolvem práticas e estratégias pedagógicas que atendam às necessidades educacionais dos surdos.

A inclusão dessas pessoas se apresenta como um fato novo para a maioria dos professores do Campus do Instituto Federal, surgindo como um grande desafio para todos. Uma escola inclusiva deve oferecer ao aluno surdo possibilidades reais de aprendizagem, caso contrário, estará realizando uma inclusão precária. Segundo Lacerda (1998), pensava-se que os surdos não fossem educáveis, mas a partir do século XVI admitiu que os surdos  conseguem  aprender através de determinados procedimentos pedagógicos.

 No Instituto Federal de São Paulo há interpretes de Libras que intermedia a comunicação em sala de aula. “Este tem por função traduzir, para a língua de sinais, o que o professor está falando." Neste sentido, o professor continua explicando o conteúdo para os alunos ouvintes, esperando que o intérprete faça o seu trabalho para que o aluno surdo seja incluído. E um dos Campus onde há aluno surdo, observou-se que o professor trouxe vídeos em inglês com legenda muito rápida. Outro professor ensina de costas para turma, escrevendo no quadro e explicando. Antes dos estudantes terminarem de copiar o que foi escrito o professor apaga o quadro e começa a escrever novamente. Dessa forma não é possível incluir o aluno surdo em uma sala regular apenas com a presença do intérprete.

Segundo Spenassato (2009) a maioria das escolas não apresenta um quadro de inclusão de alunos com necessidades educacionais, dentre esses, os surdos. Há carência de algumas acessibilidades, por exemplo, recursos visuais, metodologia e, principalmente de professores especializados. 

Sabemos que é um desafio os Campus de São Paulo realizar uma transformação rápida. Porém, todos que trabalham neles precisam entender que o instituto é uma escola para todos e de todos. Trabalhando coletivamente podemos gradativamente transformar as práticas educativas e vencer os desafios.

                                                  #PraCegoVer:  Charge de Professor em sala de aula com alunos surdos, cegos. O professor encontra de costa e ainda fala algo ( a prova é amanhã! Veja bem...ouça..olhe...) que feri os alunos que tem alguma necessidade específica. 


                                    Professor Digital - WordPress.com450 × 347Pesquisa por imagem

                                     Essa charge resume bem o que "nao fazer"

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

II SEMANA DA INCLUSÃO SOCIAL E MUNDO DO TRABALHO

 

II SEMANA DA INCLUSÃO SOCIAL E MUNDO DO TRABALHO É UM EVENTO REALIZADO NO CÂMPUS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, FEITO COM MUITO CARINHO E AMOR POR TODA EQUIPE DO NAPNE DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS. DOIS DIAS DE EVENTOS QUE ACONTECEU DIAS 10 E 11 DE OUTUBRO DE 2016, COM PALESTRAS,OFICINAS, CONCURSO DE POESIAS. TUDO ISSO TROUXE AO CÂMPUS DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS MAIS APRENDIZADO E VIVÊNCIA COM AS PESSOAS COM ALGUMA NECESSIDADE ESPECÍFICA. 


#PraCegover: Imagem com cinco pessoas mostrando os cartazes que exporão no câmpus, onde o primeiro cartaz encontra pendurado com a frase: INCLUSÃO: FAÇO PARTE! e o outro cartaz que tem três desenhos sobre surdez, idoso e cadeirante e diz II SEMANA DA INCLUSÃO SOCIAL E MUNDO DO TRABALHO, 10 E 11 DE OUTUBRO DE 2016. 


quarta-feira, 21 de setembro de 2016

¨A aceitação de uma língua implica sempre a aceitação de uma culturaBehares (1993)




MINHA EXPERIÊNCIA COM LIBRAS  


       Na igreja que congrego havia surdos, tinha contato  mas não entendia nada que eles falavam, até que alguns anos depois iniciei meu primeiro curso de Libras no Senac no ano de 2010 sendo que minha primeira professora era surda. No inicio eu me perguntei como iria ser isso, a professora surda sendo que eu não sabia nada de libras mas superou minhas expectativas, a professora era muito competente e sabia ensinar muito bem. 
       
         Eu amei iniciar o curso básico no Senac e estudava bastante, pois era uma língua nova que necessitava de dedicação, por isso fui uma das alunas que mais teve progresso. A professora me orientou ir para um outro local que tinha curso de Libras e era de graça, pois lá iria me aperfeiçoar ainda mais. 

        Com a indicação da minha professora comecei  o básico no CAS ( centro de capacitação de profissionais da Educação e Atendimento às Pessoas com Surdez) e fui para o intermediário no Senac. Depois fui para o intermediário no CAS e logo depois abriu um curso para formação de interprete, o qual fiz prova e fui aprovada para este curso. 
       
        Na formação de Interprete, já no final do curso precisávamos fazer estágio no Colégio que tivesse surdo e tive minha primeira experiência dentro da sala de aula como interprete e também tinha que ter uma carga horária em interpretação, onde consegui interpretar na conferencia Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, no Simpósio de Inclusão e Acessibilidade na UFPI, no curso de Empregabilidade no Programa de Capacitação Profissional do Projeto " Levanta-me e vem para o meio" pela Unidade Licenciada da Associação para Valorização da Pessoa com Deficiência-AVAPE, I Seminário de Ciência Naturais e Matemática para a Comunidade Surda provido pelo Instituto Federal do Piauí.

    Logo depois, Deus foi abrindo as portas e abriu concurso para trabalhar no CAS. Passei no concurso e comecei a trabalhar como interprete na Unidade Escolar Matias Olímpio de Abril de 2013 até Junho de 2014.

       Também trabalhava contra tuno no Instituto Federal do Piaui como bolsista interprete, acompanhando uma aluna surda no primeiro ano do ensino médio. 

      Foi momentos únicos e experiências diversas, pois cada surdo que acompanhei eram diferentes, alguns eram bons em libras, outros não eram, alguns tinha um aprendizado rápido das matérias, outros tinha algumas dificuldades. 

      E quando passei no concurso para interprete no Instituto Federal de São Paulo, tive um surdo que fez curso de Informática pelo Pronatec e depois que terminou o curso não tive mais outro surdo para acompanhar, mas tenho contato com os surdos pela igreja, pois quando aprendemos uma língua é preciso treino todos os dias para que não venha esquecer e também aperfeiçoar.


     


Quem sou eu




Olá!! Seja Bem-Vindo!!

Sou Laísa Conde, bacharel em Turismo em 2010, Especialista em Língua Brasileira de Sinais em 2011, com curso de formação de Tradutor e Intérprete de Libras em 2011 pelo Núcleo de Capacitação do CAS-PI e curso de formação de Intérprete- Tradutores de LIBRAS EAD pela UFSC em 2013.


Concursada Tradutora Interprete de Libras no Instituto Federal de São Paulo/ IFSP no Campus São José dos Campos desde Agosto de 2014.