quarta-feira, 21 de setembro de 2016

¨A aceitação de uma língua implica sempre a aceitação de uma culturaBehares (1993)




MINHA EXPERIÊNCIA COM LIBRAS  


       Na igreja que congrego havia surdos, tinha contato  mas não entendia nada que eles falavam, até que alguns anos depois iniciei meu primeiro curso de Libras no Senac no ano de 2010 sendo que minha primeira professora era surda. No inicio eu me perguntei como iria ser isso, a professora surda sendo que eu não sabia nada de libras mas superou minhas expectativas, a professora era muito competente e sabia ensinar muito bem. 
       
         Eu amei iniciar o curso básico no Senac e estudava bastante, pois era uma língua nova que necessitava de dedicação, por isso fui uma das alunas que mais teve progresso. A professora me orientou ir para um outro local que tinha curso de Libras e era de graça, pois lá iria me aperfeiçoar ainda mais. 

        Com a indicação da minha professora comecei  o básico no CAS ( centro de capacitação de profissionais da Educação e Atendimento às Pessoas com Surdez) e fui para o intermediário no Senac. Depois fui para o intermediário no CAS e logo depois abriu um curso para formação de interprete, o qual fiz prova e fui aprovada para este curso. 
       
        Na formação de Interprete, já no final do curso precisávamos fazer estágio no Colégio que tivesse surdo e tive minha primeira experiência dentro da sala de aula como interprete e também tinha que ter uma carga horária em interpretação, onde consegui interpretar na conferencia Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, no Simpósio de Inclusão e Acessibilidade na UFPI, no curso de Empregabilidade no Programa de Capacitação Profissional do Projeto " Levanta-me e vem para o meio" pela Unidade Licenciada da Associação para Valorização da Pessoa com Deficiência-AVAPE, I Seminário de Ciência Naturais e Matemática para a Comunidade Surda provido pelo Instituto Federal do Piauí.

    Logo depois, Deus foi abrindo as portas e abriu concurso para trabalhar no CAS. Passei no concurso e comecei a trabalhar como interprete na Unidade Escolar Matias Olímpio de Abril de 2013 até Junho de 2014.

       Também trabalhava contra tuno no Instituto Federal do Piaui como bolsista interprete, acompanhando uma aluna surda no primeiro ano do ensino médio. 

      Foi momentos únicos e experiências diversas, pois cada surdo que acompanhei eram diferentes, alguns eram bons em libras, outros não eram, alguns tinha um aprendizado rápido das matérias, outros tinha algumas dificuldades. 

      E quando passei no concurso para interprete no Instituto Federal de São Paulo, tive um surdo que fez curso de Informática pelo Pronatec e depois que terminou o curso não tive mais outro surdo para acompanhar, mas tenho contato com os surdos pela igreja, pois quando aprendemos uma língua é preciso treino todos os dias para que não venha esquecer e também aperfeiçoar.


     


Quem sou eu




Olá!! Seja Bem-Vindo!!

Sou Laísa Conde, bacharel em Turismo em 2010, Especialista em Língua Brasileira de Sinais em 2011, com curso de formação de Tradutor e Intérprete de Libras em 2011 pelo Núcleo de Capacitação do CAS-PI e curso de formação de Intérprete- Tradutores de LIBRAS EAD pela UFSC em 2013.


Concursada Tradutora Interprete de Libras no Instituto Federal de São Paulo/ IFSP no Campus São José dos Campos desde Agosto de 2014.